4 alternativas de investimento (seguras) que rendem mais do que a poupança

A poupança é, para muitos, a única aplicação financeira levada em conta. Outras opções nem sequer são consideradas.

Porém, sua rentabilidade é pífia comparada às outras possibilidades. É praticamente consenso entre os educadores financeiros que a poupança não é um bom investimento de longo prazo.

Mesmo assim, a poupança é a preferida dos brasileiros.

Isso é até compreensível, visto que a educação financeira no Brasil é praticamente ignorada nas escolas. Porém, é preciso mudar. Continuar na poupança, quando você tem acesso a uma vasta gama de investimentos, é incoerente.

CDB — Certificado de Depósito Bancário

Os CDBs são um dos produtos bancários mais oferecidos pelos gerentes. É a ferramenta que o banco utiliza para captar recursos, oferecendo uma pequena remuneração em troca.

É possível encontrar CDBs que rendem 100% do CDI ou mais.

Riscos

O CDB tem riscos. E o risco depende da instituição em que você investir. Se o banco quebrar, você poderá perder muito dinheiro. Felizmente o FGC garante a recuperação de até R$ 250 mil do investimento (por CPF e instituição financeira).

Para quem é?

Investir em CDBs é bastante acessível. A grande maioria da população pode ter acesso à esse investimento.

Geralmente, os grandes bancos exigem aplicação mínima para começar a investir em CDBs, mas em alguns bancos praticamente não existe aplicação mínima. O Sofisa Direto, por exemplo, permite começar a investir com apenas 1 real.

Porém, quem tem valores maiores tem o benefício de poder negociar o rendimento com o gerente. Na poupança isso não é possível, mesmo que você tenha milhões.

Um dos investimentos mais indicados pelos especialistas para quem é conservador, o Tesouro Direto permite que você compre Títulos do Tesouro Nacional, com uma rentabilidade boa e bastante segurança.

Assim como no CDB você está emprestando ao banco, no Tesouro Direto você está emprestando ao governo federal. Atrelados à taxa Selic ou à inflação, pós-fixados ou prefixados, os Títulos do Tesouro são, até certo ponto, semelhantes ao CDB.

Para investir em títulos públicos é preciso ter conta em alguma corretora ou banco que trabalhe com esse tipo de investimento. No site do Tesouro Direto há uma lista com os agentes que atuam nesse mercado.

Com apenas R$ 30,00 já pode-se comprar uma fração de um título público.

É preciso, apenas, se preocupar com a escolha do título para investir. Existem títulos pré e pós-fixados, indexados à inflação.

LCI — Letras de Crédito Imobiliário

Letras de Crédito Imobiliário (LCI) é um investimento pouco conhecido do público mas que têm atraído investidores por causa da isenção de IR. Essas vantagens resultam numa rentabilidade superior aos CDBs e Fundos DI, que têm incidência de tributos.

A LCI é um investimento de renda fixa e de baixo risco, mas seus recursos são direcionados ao mercado imobiliário. É lastreada em recebíveis das carteiras de crédito imobiliário do banco.

A LCI é isenta de imposto de renda (IR) e IOF — esse é o grande diferencial. Por outro lado, esse título tem a desvantagem de exigir uma aplicação inicial alta, cerca de R$ 30 mil.

A remuneração é informada com base na taxa CDI, em porcentagem. Com rendimento de 90% do CDI já é possível obter um retorno maior do que um CDB com a mesma porcentagem, visto a isenção de impostos.

Fundos de renda fixa

Fundos de investimento são ótimos para investidores iniciantes. Os fundos referenciados DI, que são os mais seguros, acompanham a rentabilidade do CDI. Eles investem em títulos pós-fixados, como aqueles indexados à taxa Selic, para refletir a taxa de juros do mercado interbancário.

Num cenário de alta da Selic, os fundos DI se tornam mais atraentes, já que acompanham a alta dessa taxa.

Como escolher

É preciso tomar cuidado com a taxa de administração quando selecionar um fundo de investimento. Essa é o principal fator que afeta a rentabilidade de um fundo de investimento. Para fundos do tipo renda fixa, é recomendado a escolha daqueles que cobram menos de 1% ao ano.

O site da revista EXAME fez uma lista dos melhores fundos DI de 2013, vale a pena conferir.

Existem fundos em que é possível começar a investir com valores pequenos e que cobram baixas taxas de administração. Com apenas 50 reais já é possível colocar seu dinheiro para render mais.